Na reunião do Conselho ( Agricultura e Pescas), os ministros adotaram conclusões sobre a proteção e o bem estar dos animais. Essas conclusões estão em conformidade com o artigo 13.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, que declara que a União e os Estados Membros deverão ter plenamente em conta a proteção dos animais, enquanto seres sensíveis.
Os ministros acordaram em que os trabalhos futuros sobre o bem‑estar dos animais se terão de basear numa abordagem integrada, e reconheceram que "a saúde dos animais tem um importante impacto no seu bem‑estar". Os ministros referiram que os indicadores de bem‑estar animal assentes em resultados não podem necessariamente substituir as disposições específicas baseadas nos recursos.
Tendo embora salientado que poderá ser útil simplificar o atual quadro legislativo a fim de reduzir os encargos administrativos dos operadores e das autoridades, os ministros acordaram em que terão de ser analisados novos meios para aumentar a transparência e melhorar a informação dos consumidores. Registaram todavia que os consumidores não poderão, por si só, responder ao desafio da proteção dos animais, e que, por conseguinte, continuam a ser indispensáveis medidas legislativas e não legislativas que estabeleçam requisitos mínimos com base científica. Os ministros exortaram a Comissão a reforçar a sua estratégia internacional a fim de assegurar condições equitativas de concorrência entre operadores da UE e de países terceiros.
Os ministros salientaram que "os Estados‑Membros não devem ser impedidos de aplicar regras nacionais específicas para assegurar uma proteção mais alargada dos animais", desde que tais regras sejam compatíveis com a legislação da UE e com o normal funcionamento do mercado interno.