A Ministra Assunção Cristas esteve presente no encerramento da Ovibeja que celebrou 30 anos. «Foi com particular gosto que aqui estive presente. Estão de parabéns uma vez mais pela realização desta clássica feira agropecuária que tem a preocupação de mostrar "todo o Alentejo deste mundo"», afirmou a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
O tema da feira este ano foi o uso eficiente de água, sobre o qual a Ministra lembrou a opção «realista» do Governo de concluir Alqueva em 2015, permitindo «aproveitar todos os recursos dos fundos comunitários» e terminar o empreendimento com sustentabilidade financeira e sem aumentar o endividamento da Empresa de Desenvolvimento das Infraestruturas do Alqueva (EDIA), o que é «muitíssimo importante».
Acerca da intenção do Governo de entregar o contrato de concessão da rede de rega secundária à EDIA até 2020, Assunção Cristas explicou a opção com o facto das obras estarem em curso e com o período de garantia das próprias obras, tendo o Ministério convidado as Associações de Agricultores a juntarem-se num conselho consultivo para que sejam estudados os mecanismos de gestão a implementar após 2020, quando a obra estiver concluída, consolidada e cumprido o prazo de garantia.
Assunção Cristas afirmou que já reuniu com todas as associações representativas de regantes e agricultores, num encontro em que praticamente todas mostraram disponibilidade para integraram o conselho e foram apresentados vários assuntos que serão ainda trabalhados, entre os quais o preço da água, «um aspeto muito importante para os agricultores e a competitividade da nossa agricultura».
«Penso que posso contar com o interesse, o empenho e o espírito construtivo de todos, porque [o Alqueva] é um grande projeto para o Alentejo e o País», acrescentou, pois as «matérias que, de facto, nos preocupam e são críticas para o bom sucesso da agricultura em Alqueva, podem ser tratadas» no conselho. «Estou crente que, com serenidade, espírito construtivo e muito diálogo, vamos poder trabalhar».