«O centro de competências para o tomate tem como objetivos reduzir em 10% os custos de produção por hectare, alargar em 10% o número de dias da campanha e reconquistar a segunda posição na produtividade agrícola do tomate a nível mundial, com uma diferença inferior a 10% face à Califórnia, nos Estados Unidos», afirmou a Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, em Lisboa, na assinatura do protocolo para a criação do Centro, que funcionará a partir de hoje em Santarém.
Acrescentando que o modelo adotado «junta Estado, industriais, autarquias e investigadores», a Ministra sublinhou que esta «é a receita que queremos replicar noutros domínios».
Assunção Cristas lembrou ainda que «o Governo já tinha anunciado, em fevereiro, a intenção de criar centros de competências para vários setores além do tomate, como o mel, a biodiversidade, a fruticultura, a horticultura em estufa, o leite, a carne e a agroindústria».
Os Centros agrupam empresas, organismos de investigação, universidades e politécnicos, laboratórios, estações experimentais, associações de produtores e entidades locais, para «criar massa crítica para o desenvolvimento de projetos que visem a criação de valor dentro da fileira e permitam dinamizar a investigação agrícola, agroalimentar, florestal e do mar», explicou a Ministra.
Em 2012, o setor do tomate em Portugal conquistou o quarto lugar de maior exportador mundial de tomate transformado, ultrapassando a Espanha, logo a seguir à China, aos Estados Unidos e a Itália.